8:24Decisão apertada

Um sábio do Centro Cívico acha que o resultado da eleição para prefeito de Curitiba vai ser parecida com a de Roberto Requião contra Osmar Dias para o governo do Paraná em 2006. A decisão aconteceu no último minuto, de virada, em favor de Requião. A diferença foi de apenas 10.479 votos. Osmar teve 2.658.132. Isso é política!

9 ideias sobre “Decisão apertada

  1. Walter B.

    Vamos derrotar o sistema!
    Quem não tem memória de pombo recorda perfeitamente que em 2016, último ano de Gustavo Fruet na prefeitura, a situação de Curitiba era caótica: a manutenção urbana tornara-se inexistente, havia mato e buracos por todas as ruas e avenidas da capital. Postos de saúde e UPA’s trabalhavam praticamente sem medicamentos, insumos e materiais, pois os fornecedores, há meses sem receber, haviam suspendido a entrega dos produtos. Contratos de manutenção, limpeza, transporte, locações, telefones, dentre outros, todos com pagamentos em atraso, indicavam o estado pré-falimentar em que o município se encontrava. Mais um pouco, muito pouco mesmo, e não haveria dinheiro para pagar os servidores, uma vez que a quantia suficiente à cobertura da folha de pagamento era obtida mensalmente “aos quarenta e cinco do segundo tempo”, isto é, no dia que antecedia o crédito em conta aos servidores.
    Nesse cenário dramático, começou em janeiro de 2017 a gestão Greca/Eduardo, os quais receberam uma cidade degradada, falida e devendo R$ 2,00 bilhões de reais na praça. Apesar de todos os problemas conhecidos, que somavam-se a outros que surgiam à medida que gavetas eram abertas, a nova gestão fez das tripas coração, elaborou e implementou um plano de recuperação econômica, dialogou com credores, foi quitando gradativamente as pendências, até que depois de meses e meses de árduo trabalho, as finanças do município foram saneadas, os trabalhos realizados, as demandas atendidas, e Curitiba retornou à superfície da normalidade.
    Entretanto, quando tudo parecia que a embarcação singraria mares pacíficos dali em diante, eis que surge o iceberg da pandemia, ceifando milhares de vidas, provocando o colapso social e econômico que todos nós tristemente vivenciamos.
    Mais uma vez a prefeitura precisou planejar, agir e buscar alternativas. Preservar os sadios, atender aos enfermos, abrir vagas para internação, distribuir as vacinas, tudo isso foi feito durante o contexto de isolamento social. Felizmente, depois de meses de combate, surgiu a luz no fim do túnel e a vida gradativamente foi retornando à normalidade.
    O tempo passou e, mais rápido do que se supunha, chegamos às eleições municipais, onde um pseudo-fenômeno chamado Cristina Graeml, extremista defensora de pautas eminentemente bolsonaristas, com um discurso radical e pouco vinculado às atribuições de uma prefeitura, obteve uma votação expressiva, utilizando o mote de “derrotar o sistema”.
    Mas, aqui entre nós, que “sistema” é esse, que a candidata propõe derrotar?
    Será que tudo que foi feito nesses últimos oito anos por Greca e Eduardo não é digno de nota, admiração, respeito e agradecimento?
    Então devemos retribuir ao bem que foi feito por essa gestão com um ingrato voto numa pessoa que já anunciou (ou ameaçou) que, sendo eleita, colocará na Secretaria da Saúde do Município uma médica que defende com unhas e dentes a cloroquina e a invermectina no tratamento à Covid-19?
    Vamos ignorar a recuperação que experimentamos para retornar ao obscurantismo do século XVI?
    É oportuno que esses rebeldes sem causa, com alguns sintomas de esquizofrenia (distúrbio que afeta a capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar com clareza) parem de agir com radicalismo e reflitam no futuro que desejam, para si e para seus amigos e familiares.
    A ânsia de “derrotar o sistema” pode representar, no caso de Curitiba eleger alguém com ideias lunáticas, a iniciativa de dar tiros nos próprios pés.
    E então, em que caminho direcionaremos nossa cidade? No do diálogo, equilíbrio e entendimento, ou optaremos pela incerteza da polarização, do ódio e do discurso vazio?

  2. Pensando melhor

    Pensando por esse lado, Walter, melhor colocar a Cristina por 4 anos do que o Eduardo.

    Se votar na Cristina, ao menos nas próximas eleições poderei votar no Greca para salvar Curitiba mas se votar no Eduardo, terei que aguenta-lo por 8 anos sem chances de recorrer novamente ao Greca, o melhor prefeito que Curitiba já teve perdendo apenas para o finado Jaime Lerner!

    Estava em dúvida mas o Walter me ajudou a decidir o meu voto ! Obrigada

  3. Antonio Mendes

    Walter B, veja a falta de argumentos do Pensando Melhor e do Beto. Ajuda a entender porque ambos preferem a Cristina, candidata das propostas de chatgpt. São do time que acha que quem toma vacina vira jacaré, turma que bate continência pra pneu! Que fim de feira!

  4. Zoio

    A derrota do Eduardo foi arquitetada pelo Greca, como de sua natureza detesta pobre, fechou postos de saúde, passaram oito anos e o maior legado são as enormes filas, 90 mil famílias sem moradias, 200 mil pessoas na fila por consultas, 10 mil mães na fila por vaga em creches …além da indiferença com os desvalidos moradores de rua.. pagaram 2 milhões de reais para receber o título de cidade inteligente, passagem de ônibus mais cara do Brasil, anestesiou e pôs para dormir a câmera municipal, distribuindo cargos de comissões.
    A prefeitura de Curitiba com a maior arrecadação per capta do Brasil, e só investir na maquiagem da cidade, engordando empreiteiras. É muito pouco!!! Decaiu a qualidade na educação, apresentam números maquiados, com salas superlotadas , sacrificando o professor e aluno.
    É a hora de mudar com certeza!!!!

  5. Willy

    Realmente a turma da mudança quer que a casa exploda! Não apresentam um so argumento que justifique esse “desejo”! “Ain sou contra o “sistema” e quero derrubar o “status quo”; “ain, não gosto do Greca e quero que ele perca a eleição do seu pupilo”; “ain, são todos comunistinhas e precisam ser derotados”; “ain, eles não são da direita bolsonarista”, e por aí vai os devaneios mudancistas! Projeto? Basta pedir ao ChatGPT que ele providencia!

  6. Bolo Fofo

    Bolo fofo que jamais comeria polenta murcha superfaturada paga com recurso de fonte duvidosa em jantar político. Beijos de luz.

  7. joao feio

    Pois é ………….nunca esqueço daquela eleição e o Osmar Dias só perdeu a eleição em virtude ao seu vice ex prefeito de Toledo o Donin que tinha um monte de mutretas ai os marqueteiros descobriram e bateram tanto mais tanto nele que pegou no Osmar e derrubou no derradeiro da eleição. E o vice da Cristima esta no mesmo caminho pois as falcatruas com IDOSOS, PIRAMIDES FINANCEIRAS, 171, são piores que a ex vice prefeito do Osmar , o povo não admiti ….aguardem ……….Cristina vai estar nas cordas no ringue até o final da eleição ……jfeio

  8. joao feio

    Tem mais o candidato a vice do Requião era simplesmente o Orlando Pessuti que na sua região do Vale do Ivai Requião fez na maioria das cidades 83 por cento dos votos ai foi a diferença além de fazer muito votos no Vale da Ribeira ……..olha que Requião não queria Pessuti de vice outra vez e sim o deputado Hermas Brandão e se fosse o Hermas tinha perdido a eleição para o Osmar Dias. jfeio

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