Na sexta-feira 13 um Vampiro saiu da toca. Lá longe, em São Luís do Maranhão. Voou até a livraria Amei para lançar livro – dedicado ao maior de todos, Dalton Trevisan, o de Curitiba. Luis Augusto Cassas mostrou a cara e os caninos para ler poemas do livro “O Vampiro da Praia Grande”. Como chegou até aqui? Mistério. Fica melhor assim. Aguça. Cassas caça carótidas internas e externas desde 1981, quando estreou. Depois lançou mais de três dezenas de livros. Descobri-lo é entregar o pescoço com prazer – e pedir mais. Segue uma pequena mordida que vicia. Depois é outra história:
GENEALOGIA DO CRÁPULA
FILHO DO EGO
NETO DE MORCEGO
BISNETO DE AMOR CEGO
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VAMPIRO: REDEFINIÇÃO
vampiro
não é quem bebe sangue
vampiro
não é quem vive no mangue
vampiro
não é milk-shake de gangue
vampiro
não é quem ama o sangue
vampiro
é o mais puro-sangue