Ivo Pugnaloni, que foi diretor de distribuição da Copel, empunhou o megafone e foi às redes sociais para denunciar o projeto da diretoria da empresa em se desfazer de 11 das 18 hidrelétricas que possui. Ele disse que elas estão totalmente pagas e o custo de manutenção muito baixo. Pugnaloni, que hoje administra uma pequena empresa de consultoria de energia renovável, afirma que essa negociação “é um golpe”. Resume: “O golpe é vender usinas que estão vendendo a energia a 12,13 centavos, no Mercado Livre, para atender o consumidor final que está pagando 1 real e 13 centavos”. Ele diz que quem comprar já fica com 63 centavos na mão. Acredita, contudo que a Justiça vai barrar tal negócio se for adiante.
JBS
chineses
COSAN rumo
Todos interessados
Essa é simples.
Se o valor de venda for abaixo de R$ 15 milhões para 1 MW de potência instalada aí podem começar a esmiuçar o assunto.
Hoje o custo de construção de CGHs é PCHs é de no mínimo R$ 15 milhões por MW.
Projetos muito bons com obras muito muito fáceis como por exemplo a “PCH Três Capões Novo” custam R$ 10 milhões por MW, conforme consta inclusive no site da AEN, obra inaugurada pelo Governador.
Porem PCHs e CGHs que custam R$ 10 milhões por MW para construir são raríssimas, são muito difíceis de encontrar, quase impossível, são o melhor do melhor, o creme do creme, coisa muito fina.
A média de custo construtivo por MW é R$ 15 milhões.
Alguns projetos chegam a R$ 20 milhões por MW instalado.
Não tem mistério nesse negócio da Copel. Basta ver qual o valor de venda de cada MW! Estando na faixa de R$ 15 a R$ 20 milhões por MW está tudo bem.