por Marcos Barrero, de São Paulo
Parece que tá longe, mas tá perto. Dentro de dois meses, seremos obrigados, pela ditadura da lei, a sair de casa, brigar por vaga pra botar o carro, encarar uma puta fila, subir e descer escada, errar a sala, discutir com o mesário e – o que é pior – ainda escolher candidato. Ou seja: assinar um doc em branco em nome de uns tipos que a gente só viu nas fotos dos santinhos e no divertido horário eleitoral. Como se não tivéssemos nada melhor pra fazer no feriado.
Considerando que os nomes pra prefeito são balas perdidas, costumo ficar atento à lista dos candidatos a vereador. Ontem mesmo saíram os 45 nomes dispostos a defender o povo pela brava e ilibada legenda do União Brasil. Só gente fina, de primeira linha. A médica Nise Yamagochi, defensora da cloroquina, o ex-BBB/Jovem Pan/”poeta” Adrilles Jorge, a rainha dos bichinhos Luísa que é um Mel de pessoa, entre outros pares. Mas acho que vou depositar minha confiança na Zilu Zezé. Ou até ela, pós-graduada no assunto, pode me trair?
É melhor assim (ou menos ruim!) aqui do que lá na Venezuela… O que faz mal para a democracia não é a participação de candidatos supostamente inaptos/ineptos, mas sim de gente elitista, corrupta, golpista!
https://angelorigon.com.br/2024/08/01/emendas-parlamentares-tem-restricoes/
Todos do mesmo partido da família Sergio Moro e Rosângela Moro, paulistanos como ela.
Viva a União do Moro.