7:53Coisas velhas 

Por Mário Montanha Teixeira Filho 

A conta chega para quem trabalha, canto esquecido na solidão da noite, protesto aflito que se espalha a denunciar as marcas de um açoite. 

São tantas luzes, sombras esquecidas, o movimento (in)tenso da cidade, corpos na chuva, casas aquecidas e a marca fria da desigualdade. 

O sol desponta na manhã vazia, raios vermelhos acenam para o dia que não promete nada além de sorte, 

um jogo estranho que nunca termina, como a preguiça de quem segue a sina do caminho que conduz à morte.

Uma ideia sobre “Coisas velhas 

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