Por Mário Montanha Teixeira Filho
A conta chega para quem trabalha, canto esquecido na solidão da noite, protesto aflito que se espalha a denunciar as marcas de um açoite.
São tantas luzes, sombras esquecidas, o movimento (in)tenso da cidade, corpos na chuva, casas aquecidas e a marca fria da desigualdade.
O sol desponta na manhã vazia, raios vermelhos acenam para o dia que não promete nada além de sorte,
um jogo estranho que nunca termina, como a preguiça de quem segue a sina do caminho que conduz à morte.
Boa, grande Da Montanha!