Enquanto as reuniões se sucedem em Brasília para se definir como ajudar o Rio Grande do Sul, imerso em sua maior tragédia ambiental, a chuva não para de cair, os rios e lagoas batem recordes dos níveis de inundação e os sobreviventes ficam ainda mais apavorados, as discussões nos salões da capital federal envolvem o quanto de verba é possível repassar e também como a tragédia pode afetar ou não a imagem dos governantes. Nessa hora nunca é demais lembrar que nas entranhas dos poderes há um projeto para garantir um penduricalho de R$ 42 bilhões para o chamado quinquênio da turma da capa preta e correlatos. Se não fosse a gritaria inicial, seria enfiado goela abaixo da ninguenzada, gaúchos inclusive.