Assim veio:
Ontem, 1 de novembro, foi ao ar pelo telejornal “Tg1” @tg1_rai_official da televisão pública italiana uma longa entrevista com Papa Francisco.
Conduzida pelo diretor Gianmarco Chiocci, a gravação foi feita no Vaticano e foram abordados inúmeros temas, a começar pela guerra no Oriente Médio.
“Na guerra, um tapa provoca o outro. Um com força e o outro com mais força ainda, e assim por diante. A guerra é uma derrota. Eu senti isso como mais uma derrota. Dois povos que devem viver juntos. Com essa solução sábia: dois povos, dois Estados. O acordo de Oslo: dois Estados bem delimitados e Jerusalém com um status especial.”
O Papa disse que recebe diariamente notícias dos religiosos em Gaza por telefone. “O vice-pároco egípcio, padre Yussuf, eu ligo para ele todos os dias.”
Francisco anunciou que irá Dubai no início de dezembro para a Cop28. Fala ainda das mulheres na Igreja, do Sínodo e dos abusos. Relembra momentos de sua infância e da sua juventude. Responde sobre sua saúde, sua fé e dos momentos mais difíceis do pontificado.
Mas a última pergunta foi sobre a Bola de Ouro de 2023, vencida por Messi pela oitava vez. Questionado sobre quem foi melhor, Maradona ou Messi…
“Eu direi um terceiro: Pelé. São os três que acompanhei. Maradona como jogador foi grande, grande. Mas como homem, faliu. Coitado, escorregou com o cortejo de quem o louvava e não o ajudava. Ele veio me encontrar aqui no primeiro ano de pontificado e depois, coitado, teve aquele fim. É curioso: muitos esportistas acabam mal. Também no boxe. Messi é corretíssimo. É um cavalheiro. Mas para mim, destes três, o grande cavalheiro é Pelé. Um homem de coração. Eu falei com Pelé, uma vez o encontrei no avião quando estava em Buenos Aires, nos falamos. Um homem de uma humanidade assim tão grande. Os três são grandes. Cada um com a sua especificidade. Messi é forte neste momento. E Pelé era forte.”
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A indústria da mitomania, criam seus heróis, referências e modelos para o entendimento de nossos limites.
Ronaldo fenômeno, para mim está acima de todos os modelos. Aquele garoto da periferia que não tinha nem o dinheiro da passagem, e o Flamengo que nada em dinheiro, mesmo com talento evidente do Ronaldo, deixou escapar pelos míseros valores de uma passagem e refeições.
Por isso, temos Ronaldo um vencedor, antes de colocar os pés no gramado.
Quantos diamantes passam pelos clubes??? Isto mostra que somos um país do desperdício: de talentos, recursos. A pequenez do Brasil é a filosofia do Zeca urubu, apenas alguns se dão bem.
Quantas estrelas anônimas sem a oportunidade de provarem suas qualidades…