18:01Eu e Monica Bellucci

Monica Belucci estava ali, no vizinho. Eu aqui, no Copacabana Palace, sendo assediado por garçons com taças e champanhe que brotava de alguma fonte. Não, não bebo, era o mantra para impedir o começo de uma recaída. A maioria não entendia, afinal, euzinho deveria ser o único que não entornava entre 1,5 mil pessoas que pagaram os tubos para entrar no ano novo naquele palácio histórico. Até que um parou, olhou direto e disse: “Um momento, senhor”. Logo depois voltou com uma taça de cristal e garrafa de água mineral com gás, San Pellegrino. Agradeci, bebi e foi aí que o patrão disse que tinha sido convidado para uma festa na cobertura do prédio ao lado. A mulher dele empombou, ciumenta que era – e não fomos. No dia seguinte, na banca de jornal, estava lá a musa italiana comemorando na festa onde fomos ilustres ausentes. Não acreditei. Juro que vi Malena andando na minha direção. O beijo seria inevitável, roubável, e que o maridão francês da atriz segurasse a peteca. Assim foi. Assim nunca mais será. Mas estive perto dela, com a piscina do Copa, a mais bonita do mundo, e uns 20 andares nos separando.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.