São muitas as metáforas para a fragilidade de nosso conhecimento do Universo, seja ele o conhecimento científico ou o religioso. Só temos acesso a fragmentos, e organizamos esses fragmentos de acordo com sistemas um tanto ou quanto arbitrários. Vêm daí as metáforas tradicionais que ironizam as limitações do nosso saber. Somos a traça que está devorando uma coleção da Enciclopédia Britânica. Somos a formiga que percorre o Louvre e tenta descrever o que está vendo. Somos a mosca do cinema que sai da plateia e vai pousar na tela, na esperança de entender melhor o filme. (Braulio Tavares)