por Leandro Mazzini, no jornal O Sul
Desde a nomeação de André Ramos Tavares pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de ministro substituto no TSE, as listas tríplices dos tribunais eleitorais voltaram a ter andamento na Corte. Listas de Mato Grosso, Acre e Mato Grosso do Sul foram encaminhadas à Presidência no início de novembro, às vésperas da nomeação de Ramos Tavares, relatadas por Ricardo Lewandowski, Sergio Banhos e Benedito Gonçalves. No último dia 30, as listas de Santa Catarina e São Paulo, relatadas pelo ministro Carlos Horbach, foram encaminhadas para serem incluídas na próxima sessão do TSE. Estranhamente, a indicação de membro titular do TRE do Paraná, de relatoria da ministra Cármen Lúcia, tramita há mais de quatro meses, prazo inédito na atual composição da Corte. É a única não encaminhada para votação pelo Pleno entre as listas aptas, mesmo sendo uma cadeira vazia há mais de três meses. O tempo médio de tramitação das listas costuma ser inferior a sessenta dias. Em se tratando de cadeira vaga, geralmente são definidas em não mais de trinta dias, caso das listas de São Paulo e Santa Catarina, que serão incluídas em pauta enquanto a do Paraná fica na gaveta.
Carmen Lúcia segura a indicação dos Juízes Não Togados (OAB) do Paraná a 105 dias.
Por que será?
Na lista existe uma senhora advogada que é ex sócia de Manoel Caetano o advogado paranaense de Lula que o visitava em Curitiba.
E está na Comissão de Transição
São Paulo foi analisado o processo em 13 dias com juizes advogados do TRE de lá.
Eles querem deixar para que Lula a nomeie em janeiro
Compõem a lista os advogados Gustavo Swain Kfouri, Andréa Sabbaga de Melo e Júlio Jacob.
https://www.oabpr.org.br/tj-pr-comunica-oab-parana-sobre-formacao-da-lista-triplice-para-o-tre-pr/