SOCANDO PORTA DE QUARTEL
– Alinor não perde por esperar. Está careca de saber que a parte direita da porta do quartel, bem no meínho, aquilo é meu território. Dou meus murros ali desde que a palhaçada cívica começou. Não me contemporizo em nenhum outro canto do portão, seja lá o que contemporizo signifique. Pois eu chego pra trabalhar, me dirijo à parte do portão que aprendi a amar, e lá está aquele fedelho, seja lá o que fedelho signifique, esmurrando no meu lugar. Repito: no meu lugar. Mas, me deu uma vontade sabe do quê? Nem te conto.