por Mário Montanha Teixeira Filho
Enquanto Jair Messias Bolsonaro, o facínora derrotado nas urnas, toma chá de sumiço, seus adeptos seguem inconformados e ferozes. A eleição de Lula trouxe alívio imediato. Passadas duas semanas, o monstro se recolheu, poupando o mundo dos seus pronunciamentos absurdos, das suas exibições de boçalidade, do seu fascismo tacanho. Desorientados pero no mucho, os autoproclamados patriotas, sob o patrocínio de uma escória empresarial, protagonizam bizarrices. Fecharam estradas, entoaram o hino nacional diante de pneus de trator, acreditaram em mentiras espalhadas por seus líderes e festejaram prisões que nunca existiram. Agora, se aglomeram na frente de quartéis, suplicando um golpe de Estado às Forças Armadas.
Deveria ser o capítulo final de uma distopia, o desfecho ridículo de um período de trevas que devastou as instituições. Não é. Bolsonaro poderá até ser descartado pelo sistema a que serviu. Talvez seja esse mesmo o destino que o espera. Os estragos que promoveu, todavia, permanecem. As multidões que gritam pelo fim da democracia, em nome de um conceito estranho de “liberdade”, como se o “fim da censura” (que acabou há mais de trinta anos) combinasse com o regime de exceção idealizado em suas palavras de ordem, essas multidões afirmam que o ódio, o rancor e a intolerância estão vivos.
Falta inocência a esse tipo de manifestação. Os atos “patrióticos”, na verdade, materializam, a seu modo, “valores e princípios” consagrados pelo bolsonarismo – e declarados sem reservas pelo Messias. Alguns deles: a homofobia, a transfobia, a misoginia, o racismo, o machismo, o canibalismo, a zoofilia, a pedofilia, a apologia do nazismo, da tortura e da morte, a corrupção e o pacto com milicianos. Ou seja, o horror.
Não era para Bolsonaro ter completado o mandato que lhe foi dado quatro anos atrás. Ele ganhou o respaldo de dezenas de milhões de votos, não se nega, mas isso nunca o autorizou a praticar os crimes que praticou. Crimes continuados, diários, comuns e de responsabilidade. Crimes que se agravaram com a medíocre reação à derrota, que o fez desistir do país que jurou governar (era tudo mentira, ora pois!).
Apesar da esperança, que foi renovada, não serão fáceis os dias que se anunciam.
Do texto todo só se aproveita a última frase.
O resto é mais do mesmo, com o rancor e cegueira de sempre, típicos de fanáticos, tanto bolsonaristas quanto petistas, o que só comprova de que são rigorosamente iguais.
Fã de carteirinha do colaborador José. Tem salvo o blog; gosto de vir aqui ver as noticias do Brasil, acompanhar os fatos politicos, porem a defesa do thief man virou uma obsessao. Brasileiros acordem, estes larapios dilapadiram o patrimonio publico. Os cofres daqui estao cheios de dinheiro obtido ilegalmente. Cada figura que aparece aqui para ver o saldo bancario – sujeito nao consegue articular uma frase em ingles ou estar trajado adequamente, porem tem a conta gorda por Servicos de consultoria”. Consultoria?
voce nao e capaz de formar 20 palavras sem cometer um afronto ao idioma patrio e quer dizer que cobrou aquele valor por seu sabio conhecimento. Come on!
dilapidaram, sorry
Pega esse José e leve pra frente dos quartéis o corretor de Portuga.Esse nome aí e de alguma merda azul?
Nao sabia que a Suiza pertence agora a Portugal. Deve ser mais um daqueles consultores que aparecem por aqui para ver os honorarios pagos por relevantes servicos prestados a nacao. BTW no sistema financeiro deixou de existir a figura de corretor. Ficamos sofisticados na profissao.