A pobre diaba ficou olhando o garoto na piscina, metamorfoseando-se com as emas. E de repente, me sai com essa:
– Patrãozinho já comeu?
– Ema? Não.
– Gente.
– Oh! Por que me tomais?
– Já comeu gente ou não comeu?
– Por que você quer saber?
– É um estudo de Antropologia que estou fazendo.
– Comi. Quero dizer: quase. Mas pintou um clima.
– Sei.
– Foi com um índio. Todo mundo tava comendo ele. Me deu vontade. Fiquei na vontade. E vamos que eu pegasse gosto pela coisa.
Sinhazinha apareceu trazendo seu demônio pelo bico. Vocês sabem do que estou falando.
– Hermeneuta! (às vezes chamava o marido assim. Porque ele era Deus. Deus pode ter todos os nomes). Hermeneuta, já viu a farra que está na piscina?
Sinhozinho respondeu:
– Ele pode. Ele é o filho de Deus.
E o demônio:
– E eu sou filho de quem?