de Carlos Castelo
Quando nasci
veio um anjo torto
alquebrado, coitado
desses que a sombra vive nele
E não ele na sombra
Disse-me: Carlos?
Respondi: Pois não?
Carlos Drummond? – o anjo indagou
Expliquei-lhe que era Castelo
O anjo saiu voando e aconselhando:
Vai, Carlos, ser qualquer coisa na vida
poeta já tem coisa melhor
*Do livro “Palavrório”, Editora Urutau, 2022
Muito bom!
Obrigado, os seus são excelentes.
Obrigada, Carlos. Com elogio vindo de você saio correndo. Mas agradeço. Nem vou dizer que não estou no seu nível, né? Falta aqui a tal da coragem que tantos gostam de dizer que é como se fosse uma espécie de fé. O oposto seria a covardia, mas não é bem por aí. Enfim. Leros. Gracias, querido!