Acordei dentro da tristeza profunda. Horas depois veio a palavra, inventada ou não: Lazareno! Veio e colou como etiqueta na parte frontal do cérebro. Pelo menos aquilo tinha um nome – não a zelar, mas, por favor, por jesus cristinho, tentar arrancar e fazer sumir de verdade, para não contaminar ninguém. De onde surgiu? Do pesadelo onde estava pendurado na sacada do prédio no trigésimo segundo andar? Então e me salvou. Era conhecido. Fez 80 anos. O síndico Tim Maia Tim. Não era aquilo. Foi aí que ouvi a gargalhada esfuziante que sumiu num tribunal. Junto, por tabela, a dor de uma sentença. Fácil nessa hora o pensamento clichê de não desejar aquilo para ninguém. Mas aconteceu.