18:15ZÉ DA SILVA

Não lembro quantas vezes enfiei no buraco. O voto de papel. Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal. Sempre é antes do jingle bells, limpa com papel. Seria isso? Tem que limpar, mas não limpa. Agora coloca-se o dedo. E tem barulhinho. É Freud. É fraude? Jogo de palavras. Jogo viciado. Mudam as fachadas – e tudo continua a lesma lerda. Alguns se superam. Matam a qualquer hora e cantam tô nem aí. O exército de puxa-sacos dando lustro no ego do imbecil. A ordem dada é pra ser cumprida. Os zé manés estão em outro mundo. Agora nas tvs começaram a mostrar os barracos e as geladeiras vazias por dentro. Faz parte. Do grande jogo. Dos mesmos. Não tem mais o buraco da urna, mas todos os outros estão sempre à disposição. Para quem sair vencedor.

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