6:52Leros

de Carlos Castelo

§ Acordou, tomou o desjejum, e não foi ao cercadinho. Acariciou as emas no jardim do Palácio. O assessor estava com a moto ligada na porta, preferiu não participar de nenhuma motociata. Era dia de live. Resolveu trocar as polêmicas por uma visita ao templo, ali orou sozinho. No caminho de volta vários grupos o chamavam de canalha, assassino, tchutchuca. Abria a janela e gritava: “eu te perdoo, irmão!”. Na coletiva com os jornalistas, elogiou o papel da imprensa e a importância do STF. Defendeu, com veemência, as urnas eletrônicas. É o novo Jair conciliador, buscando desesperadamente votos para não acabar na Papuda.

§ A novidade foi tão grande que acabei bolando um hino para a candidatura de Fabrício Queiroz. Todos cantando com a mão no peito:

Quei Quei Queiroz, democrata, só que não
Pra deputado é 22 Brasil
É o Queiroz, vamos rasgar a Constituição!

Uma ideia sobre “Leros

  1. Ejak

    Bolsonaro vestiu a túnica de paz e amor, igual ao mote da campanha anterior, “se gritar pega ladrão ”
    O maior medo do Presidente é ver seus decretos de sigilos serem revogados, e seus atos impensados voltarem contra si.
    Todos esquecem que vivemos no país da impunidade, aonde hackers violam privacidade e depois, partidos o chamam para guerrilha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.