Não comuniquei. Trumbiquei. Comigo. Agora fico olhando a luz quente pendurada no poste da rua – e lembrando de uma parecida no conto de Newton Sampaio. Cais. Sozinho. Não há mar aqui. Há cinza. Agora é cinzas, tudo acabado e nada mais. Vem a letra da música, talvez a lembrança de uma voz saindo através da agulha que desliza no disco compacto. Memórias são fugazes. Tentamos nos agarrar para não sucumbir. Areia movediça. Jim das Selvas com Johnny Weissmuller. Ele romeno, me na solidão de um deserto no bairro classe média. Onde estão todos? Fugiram. Eu mesmo fiz isso. Enxotei para não serem devorados pelo olhar perdido, opaco, sem luz, sem brilho, sem vida. Falta o quê? O bacalhau, o abacaxi do Velho Guerreiro. Roda e avisa.