de Carlos Castelo

& Em 1998, em sua estreia como candidato à presidência, foi o nono colocado, dentre os 12 pleiteantes ao cargo. Em 2006, ficou em sexto lugar. Na eleição presidencial de 2010 acabou em quinto. Na de 2014, voltou a ser o nono colocado. E, em 2018, caiu para décimo-segundo lugar. Falo de Eymael. Que certamente teria o voto do barão de Coubertin, autor da máxima: “o importante não é vencer, mas competir”. Em 2022, pela sexta vez, Eymael estará no páreo eleitoral. Seria uma façanha admirável, caso a obstinação não fosse considerada uma forma de estupidez.

& Emerson Fittipaldi é candidato a uma vaga no Senado italiano pelo partido de extrema-direita Fratelli d’Italia. O bicampeão da Fórmula 1, depois de longas tratativas, aceitou concorrer nas eleições de setembro pela polêmica legenda que já se declarou admiradora de Benito Mussolini, figura central na criação do fascismo. Vejam só como são as coisas. Quando eu era um adolescente aficcionado pelas corridas de carro, nunca entendi por que o apelido de Fittipaldi era Rato. Só agora, décadas depois, é que juntei o roedor à criatura. Sinceramente, espero que o futuro político de Emersão seja igual a de seu Copersucar Fittipaldi: um fiasco público.

& No TSE, Jair estava mais assombrado do que bode em canoa. E teve que ouvir tudo quieto, feito pestana de defunto.