de Carlos Castelo

Faço parte do rol de indivíduos que acredita que a ligação entre o pastor Milton Ribeiro e sua filha foi mais um fake. Em política, não existe nada que não seja antes roteirizado. E nem o ex-reitor do Mackenzie seria tão cândido de falar com um parente num aparelho celular genérico. O papo de “mandei um versículo para o presidente” me cheirou claramente a uma fala encaixada no diálogo para trazer verossimilhança. Coisa do dia a dia de protestantes. Eu, que sou taoísta, recebo oração em grupo no WhatsApp, por que o Messias não receberia do seu ex-ministro presbiteriano? Não sou vaticinador como nosso despresidente, mas tenho um pressentimento que aí tem coisa. A questão é que, mesmo tendo, o Nunes Marques logo pega a bola de cristal da vidente e joga no mato. Enfim, é o que temos. Outubro, no entanto, vem aí.