por Tadeu França*, no MaringáNews
Era o ano de 1983. Fazendo-se acompanhar pelo filho, Ratinho Jr. e, visivelmente angustiado, Ratinho Pai adiantou- me o motivo pelo qual estava no meu gabinete:
– Encontro- me desempregado em Jandaia do Sul, amigo deputado. Preciso de uma oportunidade de trabalho em Curitiba.
Tomei a liberdade de ligar para o então governador José Richa :
– Mas o que o Ratinho sabe fazer, Tadeu?
Mais que depressa, o próprio Ratinho Pai ergueu a voz junto ao telefone:
– Palhaçada, governador.
José Richa riu do outro lado e prosseguiu:
Quem sabe ele possa ser um bom comediante junto à Secretaria de Cultura. Vou liberar um cargo comissionado especial para ele. E foi assim que a Família Ratinho chegou a Curitiba.
Hoje, na condição de professor aposentado da UEM, entristeço-me profundamente por Ratinho Jr estar à frente de uma política a serviço da destruição da qualidade de ensino da Universidade Estadual de Maringá, onde por três décadas tive a honra de ter sido professor.
(*) Tadeu França foi deputado federal constituinte
o Tadeu e a sua esposa eram Professores em Jandaia do Sul….a traição, o oportunismo do Ratinho ja eram conhecidos na epoca e quando ele se apoiou no Alborghetti, aflorou estes conteudos de extrema direita;…a HISTORIA atropela aquele que a nega…..
Com um pedido de desculpas, sem culpa, julgava que Tadeu França havia morrido há tempos.
Nessa data, o Jr. tinha 2 anos.
A história confere com o ostracismo do pobre e malandro repórter do Cadeia Alborghetti, o picareta pai do Rato filho. O Richa era uma mãe.
Richa nos deve essa.
Tadeu França era um dos deputados progressistas eleitos em 1982, na melhor safra de novos deputados da história de nossa pobre Assembleia. Era conhecido como “Dragão Dengoso”. Havia ótimos deputados na nossa Assembleia: Tadeu, Paulo Furiatti, Márcio Almeida, Pedro Tonelli (do PT, valia por uma bancada, em sábias palavras do Luiz Grealdo Mazza), Roberto Requião (esse mesmo que deve ser eleito governador pela quarta vez). Anibal Curi os procurava em questões cruciais para voto – e não o contrário. O governo Richa foi ótimo até pelo Legislativo com o qual conversava.
Me esqueci de Gernote Kirinus, além de outros que minha memória de velho me traiu.
Jorjao ia indo bem até “reeleger Requião, o do Ferreirinha, do Pedagiobaixaouacaba, dos assaltos photoshopados…Nem pheidhando.
Cueca de seda que fala né, a aqueles que nos socorrem, nunca gostei de nenhuma das partes mas a ingratidão dói.