Do Analista dos Planaltos
No Centro Cívico é dado como certo que o ecletismo político do governador Ratinho Junior vai prevalecer nas eleições para presidência do Brasil. O partido dele, o PSD, quer colocar o senador Rodrigo Pacheco como candidato, numa tática para se afastar de Bolsonaro no primeiro turno. Se isso acontecer, um pé do governador terá que ser colocado nesta canoa. Outro deve ir para o bote de Sérgio Moro. Ele também terá que pagar dividas com Bolsonaro, pelos investimentos federais feitos no Estado – e não deve ignorar o favoritismo de Lula, de quem já foi grande aliado. A tarefa no início de 2022 é organizar a tropa e dar a ordem unida, mas espalhando a turma em diferentes trincheiras.
E Rato Pai, o mandachuva de verdade desse governo estadual? Não é também amigão de Lula? Ratão tem os dois pés em duas canoas e as duas mãos segurando dois balões. Não há como não se salvar…
Organizar o segundo escalão do beto?