Do Analista dos Planaltos
O vento da tempestade faz um barulho ensurdecedor do estrago que varreu parte da cidade e varre aqui dentro de mim muita preocupação. No lugar da hipocrisia dos que se acham acima do bem e do mal, a empatia. Palavra cunhada muitas vezes para provocar simpatia e lacrar nas redes sociais. Não, não se trata disso. Trata-se de um mundo doente pedindo clemência. Lugar onde muitas vezes os valores egoístas ancorados pelo empoderamento raso prevalecem. É preciso tratar essa doença; dar lugar ao coletivo e extirpar a maldade daqueles que só almejam poder, usam palavras bonitas, mas altamente manipuladoras. São passageiras, mas podem causar um dilúvio. Pessoas mal intencionadas. Há 30 anos morando aqui, sinto o cheiro dos aventureiros, daqueles que não têm compromisso de projeto de cidade e estão aqui cumprindo tabela. Não estão preocupados com legado, mas com sua soberba. E impor sua verdade. Mas qual? Sua verdade absoluta, que só esconde falta de propósitos de bem. A cidade expurga rapidamente esses forasteiros. A vida ensina. Por isso, repito meu mantra de eterna aprendiz neste mundo de tanta obscuridade. Há sim pessoas iluminadas e cheias de bons propósitos. É nelas que deposito a minha fé. E é por isso que ainda permaneço na caminhada.
Eta,Rubem. Insuperável. Obrigado, Zé Beto, por mostrar o Rubem para os seus seguidores.
O comentário do confrade Celio foi postado com referência à matéria anterior, referente ao ensino.