Na Assembleia Legislativa do Paraná os petistas se mostraram indignados com o que teria acontecido num colégio cívico-militar de Imbituva em 6 de agosto passado. O Ministério Público do Paraná levantou a bola e ontem o deputado estadual Tadeu Veneri,  líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, matou no peito e chutou a partir de “possíveis fatos que teriam acontecido” com um aluno que escreveu “vida loca” numa carteira e desenhou uma folha de maconha. O MP, segundo a assessoria do PT, afirmou que o policial monitor” teria ameaçado o estudante, afirmando ‘que já tinha matado vários e que ele não iria fazer diferença’, e ainda o teria agredido fisicamente, com um soco na nuca. Ao retornarem para a sala de aula, o policial ainda teria submetido a vítima a constrangimento, obrigando-a a limpar a carteira escolar na presença dos demais colegas de classe e da professora. Na tribuna da Alep, Veneri disse: “Essa situação é extremamente grave. Por isso nós estamos fazendo um pedido de informações para a Secretaria de Estado da Educação para saber quais medidas foram tomadas pela SEED em relação ao ocorrido no Colégio Cívico-Militar de Imbituva. Precisamos de respostas do Estado”. Muito bem. Fatos como esse devem ser apurados e responsáveis punidos, mas fica no ar uma perguntinha bem básica, como se diz por aí: o Paraná tem mais de 2 mil escolas e a violência não é tão rara, alunos dos bolsões da pobreza, encontrados ali ao lado, em Curitiba mesmo, onde ameaças aos professores são comuns como água que sai das torneiras. Mais uma, já quede a conversa aqui é com quem deveria ensinar o que presta: quantos casos de violência e agressão de professores ‘paisanos’ foram denunciados pelos senhores do Ministério Público que ganharam o megafone de parlamentares na chamada Casa do Povo. Não é mesma coisa ou tem alguma diferença? Perguntar nunca ofende.