Do enviado especial
A ideia de dar o nome de Jaime Lerner à segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai está fazendo água. Faltou combinar com Itaipu, iguaçuenses e paraguaios. Movimento para manutenção do nome da segunda ponte como Ponte da Integração ganha adesão dos vizinhos do outro lado da fronteira. Em Foz do Iguaçu, a Câmara de Vereadores, Prefeitura, Acifi, Codefoz, manifestam em documento contrariedade com o pedido do deputado federal Evandro Roman de dar nome do ex-governador à obra, em que pese o legado do urbanista mundialmente conhecido e ex- prefeito de Curitiba e governador do Paraná. Segundo os que se manifestam ccontra, o legado dele é mais sentido na capital paranaense e é por lá que ideia similar deve ser pleiteada.
Esta na hora de deixar de dar nome de obras ou locais públicos , com nomes de políticos.
Esse deixou o legado do pedágio, que todos pagaram a conta.
Para quem mora no interior do Paraná, o grande legado do falecido ex-governador Jaime Lerner, são 20 anos dos pedágios mais caros do Brasil, não o esqueceremos nunca por esse “presente”.
Eles querem apenas Ponte da I:ntegração. Como Ponte da Amizade, a primeira. Só que a Ponte da Amizade chama-se Juscelino Kubistchek. E tem a ponte Tancredo Neves, com a Argentina. Isso cheira a ciúme. Quem sabe querem guardar o nome para homenagear tipos como Collor de Mello, Lula da Silva, Dilma Roussef, Jair Bolsonaro, Beto Richa, “heróis’ (com mil aspas”) do nosso Brasil.
Aliás, acho que nem o próprio Jaime Lerner gostaria desse tipo de homenagem. O tal deputado apressou-se para ganhar notoriedade. Lerner colocou Curitiba no mapa-mundi. E isso é que importa.
A maior homenagem é o reconhecimento pelo que fez em Curitiba e pela economia do PAraná.