de Mário Montanha Teixeira Filho
Derramei uma palavra,
lágrima,
que abriu meu peito
e se instalou dentro de mim,
para dizer do que sabia,
pouco
sobre o querer que vem de ti.
Como se espalha
a dor da vida,
como se faz o anoitecer,
ouvi teu grito,
faca
a maltratar meu coração,
e me perdi
no silêncio,
e não peguei estrada
nem flor da madrugada
nem esperança
nem chuva
nem nada.