DIÁRIO DA GRIPEZINHA
Acho que cada pessoa pode automedicar-se a si mesma, bastando para isso ler as bulas. Está tudo ali, tintim por tintim. Se não confiar na bula, confie em você mesmo. Se lhe der na cabeça que tal medicamento combate mazelas que não constam na bula, mande brasa. É assim que funciona. Todavia, toda medicação que privilegie substâncias ilegais em sua fórmula deve ter seu laboratório explodido e os fabricantes expostos ao vexame. (Se precisarem de quem exploda laboratório tenho o endereço de um tiozinho que faz). Achar, qualquer um acha, é só saber procurar. Quem procura, encontra. Acho, aliás, que mulher devia ser proibida de vestir roupa de homem e usar cabelo curto. Para o homem a coisa podia ser mais liberal, e alguns poderiam escolher vestidinhos, principalmente aos que se atribuem missões religiosas. Imagino um desses pastores trajando saia plissada, seja lá o que isso signifique, blusinha mal escondendo os seios, salto alto, um batom não cairia mal. Também acho que menino deve vestir azul ou rosa, e meninas vestir rosa ou qualquer outra cor. Tem muita coisa que eu acho. É só procurar. Bem verdade que às vezes você procura vento e colhe tempestade.
Filme: TARZAN, O MAGNÍFICO (Robert Day dirige Gordon Scott + Jock Mahoney, Betta St. John e John Carradine – 1960). Tarzans, como todo mundo sabe, ficam um tempo no Poder e depois se mandam, passando o bastão a outro. Mas este era magnífico, ungido, coisa de louco. Disse que não passava o bastão nem que Deus mandasse. Vá gostar assim de um bastão na casa do chapéu.