16:49PARA NÃO ESQUECER

Para quem não leu neste blog o texto do casal a respeito da missão, segue um repeteco:

Estamos de mudança para fazer missões em Portugal e talvez você esteja pensando… Por que Portugal?
Na nossa história, o país apareceu há pouco tempo. Desde que saímos da congregação de Piraquara, onde atuamos por cinco anos como missionários voluntários, buscávamos de Deus orientação para novos alvos em missões. Após fazermos o curso Perspectivas (que, aliás, recomendamos muito), tivemos a convicção de que o “ide” é para todos, e nos colocamos à disposição.
Procuramos agências missionárias e nos inscrevemos para diversos trabalhos e estudo em outros países, imaginando que poderíamos conjugar vocações ministerial e secular. China, Cazaquistão, Itália, Alemanha, Inglaterra, Nordeste do Brasil… Todos esses lugares e mais alguns entraram no nosso radar. Mas Deus não abriu nenhuma dessas portas.
Uma coisa nos incomodava. Sabemos que Deus usa a todos, mas o campo missionário demanda muito mais gente com formação em algumas áreas em especial, que colocam seus conhecimentos profissionais a serviço do Reino: médicos, enfermeiros, dentistas, engenheiros, agrônomos, professores e outros tantos. Nós não sabemos nada dessas áreas. Somos jornalistas, uma profissão que, muitas vezes, é até mal vista mundo afora. Como Deus nos usaria com nossos talentos?
Em uma conversa com o pastor Paschoal, contamos essas inquietações. E a Marli lembrou que o meu diploma havia sido reconhecido em Portugal. Foi aí que o pastor falou das necessidades dos irmãos portugueses: igrejas pequenas, falta de líderes, falta de professores no seminário. Ele disse para orarmos a respeito e que falaria com alguns conhecidos lá.
Em uma conversa com um diretor do seminário, o pastor perguntou o que eles estavam pensando em fazer de novo na instituição. E ele contou que planejavam oferecer uma disciplina de Comunicação. “Pois eu acho que tenho as pessoas ideais para ajudar vocês nisso”, ele disse.
Algum tempo depois, tivemos uma conversa com um líder da área de publicações da convenção portuguesa. E contamos para ele a nossa impressão de que há algumas áreas de que os campos missionários precisam mais. “Pois aqui nós precisávamos mesmo era de jornalistas”, ele falou.
Foi exatamente assim quando chegamos à PIB Curitiba, em 2002. Durante a integração, o pastor Marcílio de Oliveira contou que havia pedido para o Senhor enviar um jornalista. “Ele enviou dois”, disse. Desde então, tivemos a oportunidade de atuar como assessores de imprensa, redatores de textos, editores de livros e, ao mesmo tempo, líderes de células, missionários…
Deus vai confirmando as coisas. Há um ano, nunca imaginamos que Deus nos chamaria para Portugal. Agora, estamos prontos para ir.
Ore por nós. Interceda para que o Senhor nos capacite para ajudar os irmãos portugueses. Para que Ele nos use.

4 ideias sobre “PARA NÃO ESQUECER

  1. Franco

    Olá, Ney. Olá, Sérgio.
    Parece estranho falar em plantação de igrejas, não? Poderia ter usado outro termo, como “implantar” ou “instalar”. Mas a expressão “plantação” é usada tradicionalmente nas igrejas provenientes da Reforma e deriva de algumas referências bíblicas. Há a parábola do semeador, no capítulo 13 do evangelho de Mateus, em que Jesus diz que levar a palavra de Deus é como semear grãos. Na primeira carta que escreveu aos cristãos de Corinto, Paulo escreve que uma pessoa planta (ou seja, inicia a pregação naquele local), outra rega (cuida das pessoas e mantém tudo em funcionamento), mas é Deus quem dá a colheita. No capítulo 4 do evangelho de João, Jesus diz que os campos estão prontos para a colheita, referindo-se às pessoas que precisam ouvir de Deus. Quer dizer: enquanto o trabalho for sustentado apenas pela força humana, não avança, porque é Deus quem garante o sucesso de qualquer empreitada. Nisso, Sérgio, fica parecido com o plantio da soja e de outras culturas – na agricultura, o produtor pode se dedicar à terra, mas não terá resultados se não vier chuva e sol nos momentos certos.

  2. Miguel Abreu

    Plantar igreja na Etiópia ninguém se habilita . Na Europa até eu que sou tonto topo

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