por Rose Arruda
A família Scalco – dona Terezinha à frente dos filhos Paulo, Caíco, Prisca e Priscila – viaja ao Rio Grande do Sul para realizar o desejo de sempre do dr. Euclides: na morte, ser cremado e ter suas cinzas espalhadas no Rio Carreiro. Juntam-se a alguns outros parentes gaúchos, e realizam uma pequena cerimônia na sexta-feira, dia 16 de julho, quando completa 4 meses de seu falecimento, em Curitiba.
Não só as cinzas do farmacêutico gaúcho, que fez carreira política no Paraná, voltam à natureza da terra natal. Foi providenciada a cremação dos seus pais (Elias e Adele) e do seu único irmão, Jerônimo, que saíram do Rio Grande do Sul para viver também no Sudoeste do Paraná, onde Euclides iniciou sua trajetória – e fez história.
O Rio Carreiro é o rio da infância de Scalco. Passa por Nova Prata (onde nasceu) e por Muçum, onde até hoje vive parte da família de dona Terezinha. Quando prefeito do Município de Guaporé, nas vizinhanças, seu pai construiu uma ponte sobre ele, de muita serventia para quem morava na região. Mas teve vez que choveu tanto e tão forte que, para espanto geral, de ficar na memória, o madeirame da construção rodou, para nunca mais.