de Caetano Veloso, na internet
Jaime Lerner morreu em maio. Eu o admirava e adorava. Rodei por Curitiba a lado dele, em seu fusca, quando suas intervenções geniais na cidade (metrô de superfície, calçadão, rua 24 horas, ópera de arame, restauração do largo da ordem) eram coisa nova. Lerner tinha um desejo que, muito infelizmente, não se cumpriu: tronar-se prefeito do Rio para fazer de suas criações algo de repercussão nacional imediata. A meu ver, teria salvado o Rio. A política errada que cresceu aqui depois teria sido cortada na raiz se os trabalhos estéticos e sábios do querido curitibano tivessem se realizado. Salvador, São Luís, João Pessoa, tantas cidades devem tanto à disseminação lenta do que ele fez em Curitiba, que acho que um Rio Lerner teria salvo o país de uma vez. E ele tentou pelo partido e Brizola. Política é o fim?
É fake. O texto não é do Baiano da tropicalia .