A volta às aulas presenciais na rede estadual de ensino escrachou, na esteira, um curto-circuito do setor em Curitiba. Na capital os alunos continuam sem poder ir às escolas públicas por decisão da prefeitura. Se perguntarem ao prefeito Rafael Greca o que ele acha disso, a resposta será política, porque ele não mete mão em cumbuca complicada, ainda mais com o governo do Estado jogando firme na reabertura das escolas no resto do Paraná, mas respeitando a decisão municipal. Dirá que segue o que manda a secretaria municipal da Educação. É aí que surge o ruído. Há cerca de um mês o conselho da Secretaria da Saúde do Município referendou o retorno às aulas presenciais. Acontece que Maria Silvia Bacila, secretária da Educação, mantém o posicionamento contra. Na Câmara Municipal de Curitiba ela tem sido detonada nos bastidores porque, segundo o que comenta nos bastidores, ela não sabe lidar com a pressão dos sindicatos dos professores, que é contra a reabertura das escolas argumentando o perigo da pandemia.