Gasta-se saliva e letrinhas nas análises sobre a ação de terror mortífero da polícia do Rio de Janeiro na favela do Jacarezinho. Para variar, não se lê ou ouve nada sobre o be-a-bá do tráfico, que é comércio e depende de… de… consumidores, sejam eles dependentes (doentes) ou que fazem o chamado ‘uso social’ da droga. Pela quantidade apreendida nos últimos tempos, estima-se que o consumo aumentou muito – e o dinheiro que rende, também. Pergunta-se, apenas como complemento, qual a política pública em relação ao consumo das substâncias? Não há droga que faça bem à saúde. Portanto, a questão é de saúde pública. Alguém aí lembra quando foi ao ar alguma campanha alertando sobre isso, o risco que se corre, etc? Para cada traficante morto na favela ou na cidade, há uma fila quilométrica de substitutos. Barões do tráfico, entretanto, continuam protegidos de todas as formas. No passado não muito distante um promotor do que hoje é o Gaeco disse ao signatário que todas as ações contra o tráfico, incluindo as da Polícia Federal, conseguem, no máximo, chegar ao escalão médio da hierarquia. Pra cima, nunca, porque lá estão os do andar de cima, que incluem os poderes públicos e os donos do dinheiro. Assim era, assim é, assim será.
Não precisa ser um Pazuelo ou grande estrategista para saber que 40 bandidos ,entrincheirados atras de muros e pedras e com aquelas armas mostradas .se resistissem mesmo do jeito que foi dito,teríamos uns 50 ao menos de policiais mortos .
O que ouve ali foi uma tentativa de fuga dos bandidos e a policia que mais mata no mundo ,não fugiu a regra,matou bandidos e inocentes e colocou uma comunidade em meio a esse terror.
Ai tem também uma indagação ,será que não estão limpando a área para os milicianos tomarem conta de mais esse território?