DIÁRIO DA GRIPEZINHA

A Imprensa imprensada na sala de imprensa, que era onde as ideias eram expressadas e depois impressas. Entra Moisés, o messias, as tábuas de leis na mão. Olha para a malta, a chusma, o magote de comuni…de repórteres sequiosos em catar o que se passa na Grande Pirâmide, e repassar as notícias para os povos que habitam desde as terras dos núbios até o delta do Nilo. Interessa ao povo saber o que faz o faraó. O que o faraó pensa…bom…vamos pular essa parte, que aquilo pra pensar é uma dificuldade. Do meio daqueles congregados salta a primeira pergunta ao homem-deus: “Com referência a Covid, o que…?” Rufam os tambores de guerra. Tocam os clarins. Possivelmente também o som de uma cuíca se faça ouvir, que um pouco de Brasil sempre pega bem para a gentalha. Todo prosa no meio dos seus generais, o Filho de Odin faz provocação. “Ninguém tem alguma pergunta sobre a pandemia?” Ali, perto da estátua de Ramsés III, a pergunta severa corta o ar egípcio: “Bem lembrado. A respeito da Covid…” Num gracioso gesto de mão, o Odin  dos trópicos, declara ter acabado a entrevista. Imediatamente, seu menestrel informa ao grupo que Lord não está nem aí para responder perguntas, e que só queria ver até onde ia o desrespeito da gentalha. Na plateia, uma graciosa menina de onze anos aparentando doze desenvelopou a mentira: “É mentira. O Grande Samurai saiu para dar remedinho à ema frodita que pasta alhures”. Sentindo-se afrontado, o Leva-Recados reagiu: “Não. Ele foi pra casa ensinar ao filho como se cospe na mãe”. Eram assim aqueles dias naquele reino. O rei reinando e os reinóis roendo beira de penico.

Filmes que nunca chegaram a ser lançados: O Poderoso Pequi do Chefão. Pequeno Grande Pequi. …E o Pequi Levou. Ali Babá e os 40 Pequis. O Homem da Máscara de Pequi. Pequi dos Ventos Uivantes. Longe do Pequi Selvagem. O Pequi Contra Ataca.