O novo ministro da Justiça, Anderson Torres, escolheu Paulo Maiurino para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Em maio de 2020, uma nota aqui publicada já colocava o nome dos dois, além do diretor da PF que está saindo, Rolando de Souza, numa lista que surgiu na esteira da confusão gerada pra cima do presidente Bolsonaro com o depoimento dado por Sergio Moro assim que deixou o Ministério da Justiça. Confira:
Do correspondente em Brasília
Enxergando fantasmas – como sempre – e assustado com o depoimento de Sergio Moro, Bolsonaro decidiu nomear amanhã mesmo o novo diretor da PF, iludido com a falsa ideia de que isso será um freio de arrumação. De hoje para amanhã escolherá o nome a partir de uma lista que está em sua mesa. Concorrem ao cargo os delegados Paulo Gustavo Maiurino, Rolando Alexandre de Souza e Marcos Ferreira dos Santos.
Enquanto Paulo Maiurino tem a preferência dos militares do entorno de Bolsonaro e dos ministros do STF, com Dias Toffoli à frente, Marcos Ferreira cresceu nas últimas horas pelo apoio de Augusto Aras, o agora estratégico PGR. Já Rolando Alexandre seria uma espécie de indicação-tampão até que se tenha as condições jurídicas para que se concretize o sonho de Bolsonaro de colocar na PF o já conhecido nacionalmente Alexandre Ramagem. Corre por fora, ainda, o delegado Alexandre Saraiva,tão amigo dos filhos de Bolsonaro, quanto