17:19Pedágio desse jeito? Não!

Hoje, em Cascavel, o deputado estadual Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa, disse o seguinte para Tarcisio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura e Logística, sobre o novo modelo de pedágio proposto pelo governo federal para ser implantado no Paraná:

“O modelo que hoje se desenha não é o que os paranaenses estão querendo. Não conseguem aceitar em função de todo um histórico. Queremos tarifas justas e duplicação de estradas. Falo em nome do Poder Legislativo, e há um consenso de que não dá para absorver o modelo que está se tentando implantar no Paraná”.

“O modelo atual, toda a história, nos levou ao fracasso em relação às concessões de estradas. Esta ferida não cicatrizou até hoje em função do desenho que se fez à época, de uma forma totalmente errada, e que beneficiou apenas os donos das concessionárias e não aos paranaenses. O Paraná é um grande produtor. A preocupação que todos temos com a nova modelagem é muito grande. Por isso ministro, com a sua sensibilidade de homem público, ouça as entidades representativas que aqui estão e que querem o bem do Paraná, que querem o bem do Brasil. Ministro queremos a sua compreensão, nos ajude a resolver esse problema, solucionar e encontrar a melhor alternativa que possa satisfazer a todos aqui no estado do Paraná”

“O grande sofrimento do paranaense é ter passado anos com concessões caríssimas que não trouxe benefícios para o usuário. Se não tivermos um bom modelo isso pode se repetir. E como evitar isso? Com a garantia que a tarifa seja justa para remunerar o maior programa de investimento do Brasil que será no estado do Paraná. A gente modelou para que se constituísse um modelo que garantisse que os investimentos fossem feitos. Não tenho receio de debater e, se perceber que estou errado, não tenho receio de mudar de opinião. O que eu quero é o melhor modelo de concessão”.

3 ideias sobre “Pedágio desse jeito? Não!

  1. Ambrosio

    Ainda continuo dizendo também que desse jeito que querem ganhar dinheiro na moleza, vão ter que arranjar desculpa melhor.
    Em comentário abaixo já justificava matéria apresentada no dia 13 de março sobre o valor do pedágio:

    Ambrosio
    14 de março 21 às 21:28
    https://www.jornaldogarcia.com.br/empresa-espanhola-vence-leilao-de-concessao-da-rsc-287-oferecendo-pedagio-de-r-336/
    O Consórcio Via Central foi o vencedor do leilão de concessão da RSC-287. Formado pela Sacyr Concessões e Participações do Brasil e pela espanhola Sacyr Concesiones, o consórcio vai administrar e promover melhorias nos 204,5 quilômetros entre Tabaí e Santa Maria, pelo período de 30 anos, ofereceu o valor de R$ 3,36 para o pedágio básico na rodovia, um deságio de 54,41% em relação ao valor de referência, que era de R$ 7,37. As outras três propostas apresentadas no leilão foram do Consórcio Integrasul (R$ 4,75), da Conasa Infraestrutura (R$ 6,70) e da CCR (R$ 7,30).
    Pedágio entre Guarapuava e Foz do Iguaçu:
    384 km – 5 praças de pedágio – R$ 64,50
    Fonte:
    MAPEIA – CALCULO DE ROTAS COM PEDAGIO E COMBUSTIVEL
    https://www.mapeia.com.br/

    Agradecendo ao Sr. Wilson, sobre o acima:

    wilson portes
    17 de março 21 às 7:43
    Independentemente dos comentário inspirados pela oportuna matéria produzida pelo presidente da Coopavel, sr. Dilvo Grolli, o definitivo e indiscutível argumento se encontra na inserção do Ambrósio, quando fica de demonstrada, de forma cabal e definitiva, quer os patamares de partida do futuro leilão das concessões do do Minfra, no Paraná, situam-se em valores excessivamente elevados, como se pode comprovar no exemplo do RS.
    No mais, nada a acrescentar.

  2. JOAO+BATISTA+LOPES+DOS+SANTOS

    Parabéns Presidente Traiano…….moro em Pontal do Parana,aposentado da Alep,pago o maior preço de pedagio do Brasil, pela kilometragem , e pior era para ser duplicada a rodovia que liga Paranagua ( trevo) a Praia de Leste, tiraram do contrato e ADIOS ……….joao feio

  3. João Francisco

    O Deputado Traiano é muito coerente! Nos Governos Lerner, que instituiu o modelo atual e Requião que se elegeu com o “baixa ou acaba”, não se posicionou contar ou tentou mudar e agora quer um modelo diferente?

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