por Mônica Bergamo, na FSP
Demissão de ministro da Defesa foi alimentada por críticas de Braga Netto e Eduardo Ramos
Comentários dos dois palacianos teriam envenenado Bolsonaro, que já estava insatisfeito com a pasta
A decisão de Jair Bolsonaro (sem partido) de demitir o general Fernando Azevedo e Silva da Defesa é creditada a críticas feitas a ele pelos generais palacianos que teriam envenenado o presidente —que já estava insatisfeito com a pasta.
O veneno, segundo ministros do próprio governo, teria sido destilado pelos generais Walter Braga Netto, que acabou substituindo Azevedo e Silva, e Luiz Eduardo Ramos, que foi para o lugar de Braga Netto na Casa Civil.
Os dois divergiriam de Azevedo e Silva em relação à entrada de militares no governo. Enquanto o ex-ministro da Defesa defendia que militares ocupassem apenas cargos nas Forças Armadas e no GSI (Gabinete de Segurança Institucional), os dois palacianos defendem ainda mais fardados no governo. Segundo um ministro, eles não podem ver um cargo vago que já indicam um militar para ocupar.
É o cachorro correndo atrás do próprio rabo. Enquanto os generais do Bozo se digladiam por cargos no governo, o povo continua morrendo por falta de atendimento nos hospitais. A única coisa que avança no Brasil é o COVID-19.
O mundo corporativo, civil ou militar, é sempre um serpentário. Um puxando o tapete do outro. Como já disse alguém, “o homem é o lobo do homem”. Até em ambientes associativos, esportivos, familiares, estudantis etc… isso também ocorre. Onde há mais de 1, ronda a sombra da traição!