- por Mário Montanha Teixeira Filho
Com as mortes aos milhares, mortes que aumentam a cada segundo dos dias tristes de agora, o bolsonarismo concretiza o seu projeto macabro. O pior lugar do mundo é aqui, cemitério gigantesco feito de omissão, irresponsabilidade, sadismo e crimes em série praticados por um genocida. Não há muito o que dizer. O chão pisado por quem ainda respira e caminha é um chão repleto de corpos sem vida. Há sangue nas mãos de muita gente. Dos que alimentaram o monstro e dos que se recusam a enfrentá-lo. Dos que permanecem calados e dos que se valem do horror para festejar o triunfo da mediocridade.
O fim do pesadelo parece distante. Talvez o apodrecimento de um território tão vasto, o cheiro ruim que ameaça contaminar o resto do planeta, o medo da eternização da peste, do que ainda está por acontecer, talvez tudo isso provoque um esforço de salvação. Quem sabe, mas nada é certo. São muitas – impressionantemente muitas – as vozes que ecoam os horrores do discurso oficial, a mostrar que a política de extermínio foi acolhida por uma sociedade que adoeceu.
A volta da razão é possível, desde que se vença a representação do mal, a besta e seus discípulos. Encerrado o tempo da dúvida, resta a opção entre a vida e a morte.
Fora, genocida!
E todos que saem por aí a passear, baladas, etc e tal?
O vírus não tem pernas nem asas e não faz distinção entre classes sociais, posições partidárias, ou outras.
O post acima não é um post em defesa da vida é apenas um post de posicionamento político e por esse motivo tem o mesmo tamanho e relevância dos post sobre futebol…
fora!!!!!!
Bravo Da Montanha.
Toda indignação é necessária contra a Necropolitica.
Tem alguns que não querem aceitar a realidade, será que 280 mil mortes é só político, sai do seu conforto José, encare os fatos. Sofremos os efeitos da inércia, da afronta contra todas evidências científicas, este negacionismo, enquanto o mundo com o mínimo de senso estão fazendo todo esforço para vacinar. E, ninguém faz nada. O Bolsonaro fez prova da sua incapacidade de governar o Brasil, foi um erro.