por D’Alencastro Menezes
Na frente do Palácio sempre tem grama para o passeio público e as migalhas jogadas são engolidas rapidamente por lemas e bravatas que clamam pela interferência de seres uniformizados de plantão verde. Quando menos se espera microfones buscam palavras perdidas dentro de bocas sem voz para ficar imprensadas em manchetes que ninguém consegue nem ao menos decifrar que barulho foi aquele. Melhor esperar chover antes que o mar fique alagado de tantos vírus famintos.