de Fausto Wolff
No futuro pensarei muito a respeito sem tomar atitude alguma. Por que não temos a capacidade de aprisionar um ano da nossa vida para poder revivê-lo e melhorá-lo conforme nosso prazer e necessidade? Quantas vezes já não tive vontade de pegar uma criança dessas no colo e dizer para ela: “Cuida com carinho de cada um dos teus minutos.” Eu deveria dizer isso para mim agora, mas é inútil querer lutar contra a maré da vida que vem docemente ao teu encontro quando tens pouco mais de 30 anos.
*Primeiro parágrafo do romance “Olympia”