DIÁRIO DA PANDEMIA
Ontem, falei dos super-heróis que inventei como contribuição ao mundo das HQs. Agora vou falar dos vilões. Tem o Cocaine Man. Ele se esconde dentro de aviões presidenciais ou então helicópteros que caem. Isso deixa os mocinhos numa saia justa. Se capturado, o Cocaine Man tem o super poder de tornar-se invisível. Tem o Porrada, que atua principalmente no Rio de Janeiro. É um sujeito bombado e sem vergonha na cara, que oferece seus serviços a quem pagar mais. Aparece de repente e dá porrada em todo mundo. Tem A Dupla Canina. São dois, os safados. Um é cão da marca Pastor e sua missão é enganar quem aceite ser enganado. O outro cão é da marca Policial, que dá cobertura pro amiguinho. Em priscas eras, quando eles estavam do lado da Lei, perseguiam os gatos do Governo e eram respeitadíssimos. Não posso esquecer de falar do terrível Ema. Ele se mocoza entre os arbustos do Palácio do Planalto e ataca aqueles que vêm lhe ofertar mimos. Tem aquela bandida que me prometeu carinho e amor, o nome dela é Estela, mas podia ser Teresa, Célia, Nancy… Me abandonou e ganhou o mundo na boleia de um caminhoneiro, deixando para trás nossa casinha, nossos sonhos e este idiota que passa os dias devorando histórias em quadrinhos.
Filme: MENTIR NA AMÉRICA. Kevin Bacon e Brad Renfro brilham no roteiro escrito por Joe Eszterhas (o mesmo de Instinto Selvagem e Frashdance). Conta a história de um brioso – seja lá o que isso signifique – soldado que queria ser rei numa terra onde imperava o sistema democrático.
Brioso é um rocim que tomou 20 viagras e não existe cerca que o cerca.