Do portal Bem Paraná
A Câmara Federal deve decidir, nesta quinta-feira (18), se mantém ou não a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL/RJ), determinada na véspera e confirmada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, depois que o parlamentar publicou vídeos nas redes sociais ameaçando magistrados da Corte. Na bancada federal do Paraná, a maioria dos deputados que se manifestou, ontem, defendeu que Silveira seja solto por considerar a prisão ilegal, alegando que ele está protegido pela imunidade parlamentar. No vídeo, o deputado aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu a destituição dos ministros do STF, e afirmou sonhar em vê-los “levando uma surra”, entre outros ataques e xingamentos.
Na quarta-feira (17), o plenário do STF confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de mandar prender Silveira. No vídeo, Silveira afirma que os onze ministros do Supremo “não servem pra porra nenhuma pra esse país” e deveriam ser destituídos. O deputado do PSL também afirma na gravação que já imaginou o ministro Edson Fachin “levando uma surra”, assim como “todos os integrantes dessa Corte aí”.
Liberdade de expressão
Líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado federal paranaense, Ricardo Barros (PP), disse ontem que vai votar para que Silveira seja solto. “Como parlamentar, votarei pela soltura do deputado Daniel Silveira; pela liberdade de expressão, de opinião e pela imunidade parlamentar, diretos garantidos na constituição federal (sic)”, escreveu. O mesmo defendeu o vice-líder do DEM na Casa, o também paranaense Pedro Lupion. “Independentemente do que o deputado Daniel Silveira tenha dito, nossa Constituição é clara nesses casos. Aguardo a convocação da sessão para decidirmos, conforme a Constituição Federal, sobre a liberação do deputado”, declarou.
“Não importa o que (Silveira) disse. A prisão é inconstitucional”, afirmou o deputado Filipe Barros (PSL). “A ditadura chegou”, comentou a deputada Aline Sleutjes (PSL). O deputado Sargento Fahur (PSD) classificou a prisão de “absurda”. Paulo Eduardo Martins (PSDB) disse que a prisão foi ilegal, por não estar caracterizado o flagrante.
Um os deputados que defenderam a manutenção da prisão foi o líder do PT, Ênio Verri. “Um deputado eleito que defende a ditadura não merece o mandato que lhe foi dado pelo voto direto, só possível sob a democracia”, argumentou. “Temos um cidadão, que hoje é deputado, usando sua posição de parlamentar para fazer afirmações xingando ministros do Supremo, expondo nossa Casa. Nenhum deputado pode tomar atitudes isoladas que comprometam a Câmara”, disse o deputado Toninho Wandscheer (PROS).
Esse sujeito que foi preso inúmeras vezes,expulso da policia,sicário,miliciano criador de casos,dias destes em filmagem disse estar com uma “quadrada” caso os militantes de uma manifestação atravessassem a rua eles iam “deitar”.
É a cara dos Bolsonaristas,a cara de uma maioria de deputados aqui do Sul,
Se o flagrante nesse caso está sendo justificado pelo fato do vídeo postado pelo deputado continuar na internet, que tal justificar a aplicação do flagrante a qualquer momento contra os assassinos, sob a justificativa de que a vítima está e continua morta e, portanto, o crime e seus efeitos continua acontecendo?
O cara é um miliciano. Porque salvar a pele dele?
O Moronhão na vanguarda do atraso. Esses deputados merecem sentar no colo do Daniel “do-que-mesmo?”.
A votação pela soltura ou não do terrorista – como é o nome dele mesmo? será aberta. Marquemos os deputados que a aprovam. Terão troco, claro.
Ele o Daniel deputado não atua sozinho, usar o mandato para afrontar a instituição, esta que tem por finalidade dar garantias e direitos à sociedade. Todos somos imperfeitos, caso contrário não existiria a evolução e aperfeiçoamento. Não se justifica a ofensa. O nível de ataque aos ministros do STF, violou a relação de harmonia e respeito entre poderes.
Deve puni lo de forma exemplar