Do G1
Chick Corea morre aos 79 anos
Pianista de jazz com mais de 50 anos de carreira e ganhador de 23 prêmios Grammy morreu na terça-feira por causa de um câncer raro.
O pianista de jazz Chick Corea morreu aos 79 anos nesta terça-feira (9) por causa de uma forma rara de câncer. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira (11) na página do músico no Facebook.
De acordo com o comunicado, a doença foi diagnosticada “muito recentemente”.
Na publicação, Corea deixou uma mensagem para os fãs, amigos e família.
“Quero agradecer a todos que ao longo de minha jornada ajudaram a manter as chamas da música queimando forte. Tenho a esperança de que aqueles que têm uma inclinação para tocar, escrever, se apresentar ou algo do tipo o façam. Se não por vocês mesmos, pelo resto de nós. Não é apenas que o mundo precisa de mais artistas, mas também porque é muito divertido”, afirmou o pianista.
“E para todos os meus amigos músicos maravilhosos que foram como uma família para mim desde que os conheço: Foi uma bênção e uma honra aprender com e ao tocar com todos vocês. Minha missão sempre foi a de trazer a alegria da criação a qualquer lugar que eu pudesse, e fazê-lo com todos os artistas que eu tanto admiro — esta foi a riqueza da minha vida.”
Armando Anthony “Chick” Corea nasceu no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, em 1941. Ganhador de 23 prêmios do Grammy e indicado mais de 60 vezes ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, ele se estabeleceu como um dos principais pianistas de jazz nos anos 1960.
Com o tempo, tocou com alguns dos maiores nomes do gênero, como Stan Getz e Herbie Mann. Ao se juntar à banda de Miles Davis, fez parte do nascimento do jazz fusion, que misturava o jazz com rock, funk e R&B.
Depois, formou grupos próprios, como o Return to Forever e a Chick Corea Elektric Band. Um de seus discos mais recentes, “Antidote”, gravado com a Spanish Heart Band, ganhou o Grammy de melhor álbum de jazz latino em 2020.
As palavras finais do grande Chick Corea não deixam dúvida: ele viveu com muita graça e alegria. Só assim para explicar a gentileza e a generosidade com amigos e músicos, até na morte. Tocante!