O jornalista Luiz Geraldo Mazza completa hoje 90 anos. Talvez nunca tenha imaginado, apesar de sua lucidez esfuziante e espírito crítico cortante, chegar a essa idade e ver nosso país neste estado calamitoso e sob o comando de um… deixa pra lá. Importante é que alguns privilegiados, como o signatário, tiveram o privilégio de o conhecer e aprender lendo, ouvindo, convivendo, mesmo que por breves instantes. Parabéns e muito obrigado.
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Manteve por muitos anos a coluna mais lida na Folha de Londrina, tempo em que o jornal chegava de manhã em todas as cidades paranaenses, nas capitais e em muitas cidades matogrossenses (Sul), paulistas, catarinenses. Mas, ganhei uma briga com ele. Numa coluna debochou da ideia do coco no Noroeste paranaense que hoje produz 2.000.000 de frutos – ano, segundo o DeralSeab.
Desejo de coração, muitos anos de vida para o grande LGM.
Há 50 anos na raia do nosso Jornalismo, aposentado desde 2017, tive o privilégio de conviver com nosso Farol, Luiz Geraldo Mazza, durante o breve tempo de trabalho na então sucursal curitibana da Folha de Londrina, no andar acima da já extinta e saudosa Confietaria Iguaçu. Mazza foi e é um luminar, um exemplo. Tenho orgulho de ter, durante todo esse período de intenso trabalho, também ter convivido com os mais expressivos nomes, não só os da minha geração, como ainda os novos, todos ávidos no fazer um Jornalismo digno, correto, ético. Mussa José Assis, Aroldo Murá, Gilberto Mezzomo, Gilberto Grassi, Eduardo Rocha Virmond, Geraldo Russi, Roberto Novais, Hélio Puglielli, Newton Stadler de Souza…. perdi a conta – e fico incomodado em não citar TODOS, mesmo porque a memória não mais o permite, porque tantos são os com que convivi. Ah, acrescentemos Milton Ivan Heller, Aramis Millarch, Gilberto Ricardo dos Santos… e por aí vai. E, obviamente, como guru maior, o agora nonagenário LUIZ GERALDO MAZZA. Que tenhamos nele a referência passível de formar gerações futuras que primem pelo que há de melhor em um Jornalismo que precisa ser defendido com unhas e dentes numa época de dúvidas e medos. Ao Mazza multiplex, um forte abraço.
Tive a honra de ser comandado por ele, durante algum tempo, na velha Última Hora de guerra. Mazza sempre foi uma figurassa, ontem como hoje. Um grande abraço ao mestre, com votos de mais noventinha, com muita saúde, paz e sucesso.