DIÁRIO DA PANDEMIA
E o vice, hein, que coisa! Um rapaz tão sóbrio, tão na dele. A gente até pensava que não privilegiava esse lance de Idade Média. Mas, sua digressão – seja lá o que isso signifique – a respeito da imposição de religiosidade a todos nós me surpreendeu. Isso retira do cidadão e da cidadã o direito de escolha em ser crente ou descrente. Como cidadão, em dia com minhas obrigações e impostos, tenho que ser obrigatoriamente crente. Isso no entender do general. Embora a Constituição me outorgue, seja lá o que isso signifique, o direito de escolha em professar uma religião ou em ser ateu. O que exatamente quis dizer ao declarar guerra contra o que chama de “comunismo ateu?”. Não podemos mais ser ateus como escolha? Cadê a liberdade de expressão?
Quando se refere aos comunistas entendo com clareza a quem se referia. Ao Dória, ao Magalhães Neto, a todos esses vermelhos disfarçados de amiguinhos da gente. Não esqueçamos, todavia, que o cumunista de hoje foi possivelmente o amiguinho de ontem ou virá a ser o amiguinho de amanhã. Até gente do Governo é comunista. Não sei se ateu, porque se for comunista e ateu deve ser penalizado. Ponho a mão no fogo pelo General Pazuello. Sua humildade diante do mito faz dele o maior anticomunista e anti ateu da paróquia de Mãe Joana.
Filme: O FILHO. Um filme de Jean-Pierre e Luc Dardenne, Prêmio de Melhor Ator para Olivier Gourmet e Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, em 2002. (Um senhor que não pindoca bem, seja lá o que isso signifique, faz das tripas coração para livrar o filho da cadeia).
Bom mesmo é o filho do lula, que era tratador de animais do zoológico e, por esforço próprio, com capacidade e honestidade, virou empreendedor milionário!
Jonas,vai tomar cloroquina e ozônio no fiofó,é por causa de marnotas como você que estamos no fundo do poço.