Do enviado especial
O desembargador Nilson Mizuta azedou os desejos da APP-Sindicato em suspender judicialmente o retorno as aulas presenciais, programadas para o dia 18 de fevereiro. Mizuta rejeitou a alegação do sindicato que descreveu um cenário apocalíptico caso alunos e professores voltem para as salas de aulas.
O desembargador desconsiderou a alegação do sindicato e, para piorar, acatou a argumentação da Educação, que usou dados até da Unicef para redigir a sentença pela manitenção do retorno às aulas.
“Outro ponto que merece destaque é o fato de que diversos comércios e outras atividades – que não se revelam como tão indispensáveis assim – já reabriram, sendo desarrazoado conferir às escolas tratamento diferenciado…”, disse Mizuta.
Ele também destacou que “enquanto a Pandemia não acaba, o tempo continua a passar. (….) A efemeridade da infância e da juventude, nessa perspectiva, exige que sejam considerados aspectos especiais, que representam suma importância no que se refere ao desenvolvimento dos infantes”.
Mesmo com decisão contrária, a APP continua batendo na tecla da manutenção da greve, mas dentro da base do sindicato já há dissidência. Na última assembleia, vários profissionais se posicionaram contra a greve, durante a live do presidente da categoria, Hermes Leão. A coisa não está fácil para a APP.
Quem irá assumir a responsabilidades por possíveis reflexos ocasionados por contaminações. A educação pública é precária, e assistimos a sociedade pouco comprometida com isolamento ou uso de máscaras e a higiene necessária.
Os alunos terão kits para se protegerem, existirá inspetores para policiar e controlar o ambiente.
Não se deve brincar com algo tão sério, prevalecer o bom senso.
Vamos para o holocausto da covid19. Espero estar errado