8:07O governador e a Sputnik

O governador Ratinho Junior disse, segundo a Gazeta do Povo, que ‘é difícil cravar data’ para o início da produção da vacina russa, a Sputnik, no Paraná. Alto lá! Talvez ele tenha perdido a chance de encerrar essa história que está ficando feia. Depois da primeira ação, que foi a assinatura de um protocolo de intenção para isso, em setembro do ano passado, o que se viu foi a ideia ir na direção do ralo, os russos namorando os baianos, que já encomendaram 50 milhões de doses, o laboratório União Química entrar na parada com o ex-deputado federal Rogério Rosso e sabe-se lá mais quem, os pedidos do Fundo de Investimento Direto da Rússia para que a Anvisa autorize a entrada da vacina em caráter emergencial, a recusa desta, a insistência, a não realização de nenhum teste no Brasil, a revelação de que, lá atrás, em vez de 10 mil testes sustentados pelo Tecpar, foram sugeridos 500 testes pelos russos… Não é improvável que o governador tenha pensado em dizer que, diante deste quadro, não dá mesmo para cravar data nenhuma. Melhor ainda seria dizer que a Sputnik voou para longe daqui, no caso da parceria, mas se for autorizada e aqui desembarcar para imunizar os paranaenses, será muito bem recebida.

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