Do Filósofo do Centro Cínico
Não é verdade que o Brasil comeu poeira de Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles no caso da vacina da Índia. Na verdade, houve uma certa confusão quando o enviado do ministério da Saúde fechou o acordo. Ele telefonou para o chefe dos pigmeus Bandar, conseguiu o número do celular do Fantasma e este, achando que aquilo era uma gozação, se comprometeu a enviar dois milhões de vacinas. O atrapalho aconteceu porque, orientado pelo ministro da ilogística, o estafeta pensou que a capital da Índia era Bangalla, o país fictício criado pelo escritor e quadrinista Lee Falk para o Fantasma. Mais ainda: como sabia que o herói tinha um cachorro chamado Capeto, pensou que tinha alguma ligação com o capetão comandante. Só isso.