de Roberto Prado
Pobre que é pobre, quando viaja, é milagre.
A mala estufa, a cuia transborda,
o tecido do espaço-tempo reage
e abre uma brecha ardente
da sacolinha de bolacha até o céu.
Quando fui ao Atacama, choveu.
de Roberto Prado
Pobre que é pobre, quando viaja, é milagre.
A mala estufa, a cuia transborda,
o tecido do espaço-tempo reage
e abre uma brecha ardente
da sacolinha de bolacha até o céu.
Quando fui ao Atacama, choveu.