DIÁRIO DA PANDEMIA
*A inveja é uma coisa tão feia! Duas irmãs casadas. A primeira teve gêmeos. Um menino e uma menina. Para o menino inventou o nome de Iver, a menina foi registrada como Mectina. Fez sucesso na baia onde moravam. Aí é que entra a história da inveja. A outra irmã também teve gêmeos. Duas meninas. Batizou de Chloris e Kyna, assim mesmo, com y. Mania de dar nome americano para as crianças. Também fez muito sucesso, o pastor até promoveu uma festa com entrada paga, cuja grana iria toda para Jesus.
*Cuerbo Morales, fofoqueiro de mão cheia, veio correndo avisar: “viu o que o menino disse?” “Que menino?” – perguntei, como se já não soubesse a quem ele se referia. E a ave: “Eu sou um general no front de batalha”. Ficou esperando minha resposta. Eu fiquei olhando pra cara dele. Me disse: “E pode esse negócio de promoção depois que entra na vida inativa?” Pobre rapaz! Não percebe os meandros que existem entre catetos e hipotenusas. Tive que ser claro: “Essa frase não é dele. Adolf, aquele mesmo que você está pensando, disse a mesma coisa. E olha que ele era só cabo”.
Filme: CABO DO MEDO (direção de J.Lee Thompson, com Gregory Peck, Robert Mitchum e Polly Bergen) (não possuímos informações sobre o roteiro).
Pois é,a jangada vai adentrando sabe lá onde,e aqueles que cultivam personagens,são curiosos e dormem pouco ,vivem mais.
O tempo de vida é aquele que mesmo na árdua batalha do dia a dia,colhemos informações e descobrimos nos sonhos acordados nossos companheiros imaginários.
E nesse final de ano,posso dizer que sou fã do Padrellla e só posso desejar para ele e para todos um FELIZ ANO NOVO
Pesquisei o filme CABO DO MEDO e descobri que nos tempos das caçaroladas,muitos usaram o cabo para se rasgar de raiva e hoje suas panelas tem o cabo mais grosso e comprido.