por Joaquim Silva e Luna (*)
por Joaquim Silva e Luna*
Depois de implantar uma política de austeridade, com mudanças necessárias para essa conjuntura, a atual gestão da margem brasileira da usina de Itaipu prepara um pacote de entregas de obras estruturantes para a população do Oeste do Paraná e, principalmente, Foz do Iguaçu e área de influência da usina, nos próximos dois anos. São obras e iniciativas que dão um novo perfil à região, e que vão permitir a consolidação e abertura permanente de frentes de trabalho e empregos consistentes para profissionais em busca de oportunidades.
Há pouco mais de um ano e dez meses à frente da diretoria geral brasileira, nossa gestão, seguindo os princípios da boa administração pública, e em consonância com as diretrizes do governo Bolsonaro, promoveu uma reestruturação na empresa. Era necessário um novo direcionamento, enxergando um horizonte de, no mínimo, quatro anos à frente. Era necessário reduzir sombreamentos de funções e concentrar toda a direção da empresa junto aos demais empregados, na base de comando da usina. Foz do Iguaçu, que apenas concentrava geograficamente a hidrelétrica, teria outro conceito. Não seria mais apenas uma sucursal, na prática, mas a protagonista. Afinal, é onde está instalada a maior geradora de energia limpa e renovável do mundo. Era necessário estabelecer uma relação colaborativa com a sociedade, onde estamos inseridos.
Feita a reestruturação, inclusive com o exemplo de termos vindo de imediato para Foz do Iguaçu com toda a diretoria, era necessário pensar com austeridade e transformar cada megawatt em entrega para nossa gente. O propósito era melhorar a cidade não apenas para os mais de 150 empregados que vieram transferidos de Curitiba e Brasília, mas, principalmente para seus moradores, que merecem a melhor contrapartida que Itaipu pode oferecer. São projetos como o de cidade inteligente, a segunda ponte sobre o Rio Paraná (já com metade da construção concluída), Perimetral Leste (que vai desviar o tráfego pesado do centro de Foz), as inúmeras ciclovias, a conclusão do mercado municipal, a revitalização do Gradamão da Vila A e as melhorias nos aeroportos de Foz do Iguaçu e também de Cascavel, entre outros.
Mas a missão de Itaipu vai além. A usina vai continuar investindo no turismo, vocação natural de Foz, e em outras frentes importantes para dar o status que a cidade e a região merecem. Vêm muitas novidades, associadas a esses empreendimentos, por aí, antes de outro tema importante em que cada um de nós terá papel principal. “Nós”, a quem me refiro, é a nossa gente. Porque, afinal, o amanhã já começou. E, com ele, desafios e muita vontade de trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, e, por consequência, do nosso bem maior: as pessoas.
*Joaquim Silva e Luna é General de Exército e diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional.
General,admiro seus megawatts mas meus kilowatts eu suo para pagar,com isso vocês ai vão construindo pontes e fazendo politica com chapéu alheio.
Sabe que eu tenho muita saudade da minha conta de luz de 2014 onde eu pagava 62 reais,sabe quanto é hoje? São quase meio salario minimo de conta de luz.
No Paraná, não fosse a Itaipú, o governo Bolsonaro não existiria. Muque, general Lula. Mas não engavete o projeto Água Boa, do bom Nelton Friedrich.
Silvestre, pesquisa mais, antes de mais nada leia sobre um acordo com o Paraguai, em 2008, 2009. Lá está um dos grandes motivos de vc pagar tão caro.
Pegue a fatura e veja quanto vc paga de impostos na conta de energia, pois é eles não são de agora, aumentaram muito uns doze, catorze anos atrás, veja lá.
E não esqueça também que pagamos por usar usinas termoelétricas para atender nossos irmãos de outras partes do País, isso também não é de agora.
O que precisamos é rever todos os impostos que pagamos em troca de serviços que não temos e isso também não é de hoje.